MCTI e CNPq vão investir R$ 450 milhões em projetos de todas as áreas do conhecimento

A Chamada Universal 2024 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma oportunidade aberta a pesquisadores de todas as áreas do conhecimento para submeter projetos de pesquisa que contribuam com o desenvolvimento científico, tecnológico e a inovação no Brasil. Com um prazo até 10 de dezembro para envio das propostas, este edital conta com um investimento total de R$ 450 milhões — um aumento de 50% em relação à edição anterior.

Dos recursos totais, R$ 320 milhões são provenientes de recursos próprios do CNPq, com um adicional de R$ 130 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Esse incremento financeiro foi destacado pelo presidente do CNPq, Ricardo Galvão, que afirmou a relevância da Chamada Universal para a ciência no país, mencionando que sem ela, “a ciência brasileira não funciona”.

A Chamada Universal 2024 apresenta duas faixas de financiamento para adequar os recursos conforme o perfil e as necessidades dos grupos de pesquisa:

  • Faixa A: Focada em grupos emergentes, que devem ser compostos por pelo menos três doutores, incluindo um coordenador que não pode ser beneficiário de bolsas de Produtividade em Pesquisa ou Desenvolvimento Tecnológico do CNPq. O valor máximo para projetos nesta faixa é de R$ 200 mil (um aumento de aproximadamente 20% em relação ao ano anterior), com um montante total de R$ 120 milhões reservado para esta categoria.
  • Faixa B: Destinada a grupos consolidados, formados por no mínimo cinco doutores, de pelo menos duas instituições nacionais diferentes. O valor máximo de financiamento por projeto nesta faixa é de R$ 300 mil (aumento de 9% em relação ao edital anterior), com um total de R$ 180 milhões destinados.

Além disso, 30% dos recursos do edital estão reservados para propostas de instituições localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Caso não haja propostas qualificadas suficientes dessas regiões, esses recursos poderão ser redirecionados para projetos de outras áreas do país, promovendo, assim, uma descentralização dos investimentos em ciência e tecnologia no Brasil.

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